domingo, 14 de abril de 2013

"Olhares..."












"Assim que me sentei as curvas do meu corpo atraíram olhares curiosos e ousados, afinal para trabalhar num sítio destes é preciso ter algum glamour e encanto, não bastam dois palminhos de cara bonita e um sorriso maravilhoso, a vida num cabaret é de uma sensualidade magnífica.
A forma particular de entretenimento com uma mistura de canção popular, comédia e dança são a atracção e a casa estava cheia!

Eu só pensava nele, aquele olhar delicioso e meigo desconcentra_me mal consigo dançar hoje, com tantos homens ali nenhum me cheirava. Ainda não o tinha visto mas o grupo dele já estava todo sentado na mesa do costume à espera do espectáculo. Enquanto olhava a minha bebida e segurava o meu cigarro, sinto aquele cheiro adocicado a entranhar_se nas minhas narinas, como se um botão tivesse accionado o meu sistema de predador. Olhei em redor e lá estava a minha presa... de hoje não passava!
Tinha que haver alguma forma de o tirar dali.
Vê_lo, foi como sentir um coração aos pulos entre ancas, as pernas perras e bambas, um salivar absurdo, um tremer inexplicável e incontido. Antevejo uma noite intensa!! 


Ele naquela fatiota maravilhosa de empresa, um homem de surpresas de certeza ou pelo menos assim o esperava!... De repente estabelecemos contacto visual, e eu peço outra bebida... o tremor aumenta, um palpitar no peito, um arrebitar inconsciente dos mamilos, as emoções fervilham e é como se o meu clitóris gritasse por ele...

Ele levanta_se... e caminha na minha direcção... passa pelas minhas costas de mansinho e deixa_me um papel...

“Espero_te nas traseiras...”

Comecei a suar, um calor súbito entranha_se em mim, bebo o resto que tinha no copo apago o cigarro, pastilha na boca e sigo o “trilho das migalhas”.
Abro a porta e lá estava ele, de joelho flectido e pé apoiado na parede, com a cigarrilha de baunilha e caramelo acesa, o cabelo bem penteado e gravata já meia solta da camisa ,nem me deu hipótese de falar...
Puxou_me e beijou_me, eu de espartilho apertado quase fico sem ar com aquele beijo impaciente os meus peitos quase saem do decote que impendem o uso do soutien, as suas mãos percorrem a cueca e cinto de ligas agarrado à meia rendada que se confundia com o sapato, e eu já o sinto contente!
Encostou-me à parede, tocou-me com leveza e desejo, quase como que esculpindo o meu rabo com as próprias mãos, abriu-me as nádegas e puxou-me a carne...

Fiquei maluca!


Queria que ele me penetrasse ali daquele jeito mas ele suavemente desceu o meu corpo quase que deslizando sem nunca descolar o seu olhar do meu, sentou_me num degrau de uma escada e delicadamente arrancou_me a cueca, assim que pousou no chão, levantei levemente os sapatos de salto e foi nesse momento que o olhar dele se desviou do meu. Fixou_o as minhas coxas... quis explorar em detalhe, com as mãos, com a boca, com o queixo... Eu estava louca de desejo! E as minhas pernas continuavam com aquele tremor inicial, quando o corpo dele subiu em direcção ao meu, colou uma mão no meu rabo e a outra entre as minhas pernas... Lá sim...

Ai!

Besuntou-me com o meu próprio líquido que parecia jorrar, beijou_me e levantou_me, debruçou_me na escada e desceu de nariz colado nas minhas costas até ao meu rabo, passou a língua do ânus ao clitóris, centrando a atenção no rabo, deliciou_me com tamanha loucura, a língua rodopiava em torno daquele anel, de vez em quando fazia uma pequena pressão no centro e eu gemia, os dedos sondavam a minha vagina, húmida e doida por recebe_lo, a língua ali desconcentrava_me, chuchando tudo o que lhe aparecia só me apetecia beijá_lo e segurá_lo pelos cabelos, estava em êxtase, quase descontrolada e impaciente... enfia um dedo... dois... um doce toque com a língua quente, um vai e vem desenfreado e eu acabo_me ali... entre gemidos e sussurros oiço_o satisfeito com o meu prazer.
Viro_me e desço_lhe a cintura, ele puxa_me e beija_me, volta a virar_me de costas para ele, e penetra_me assim mesmo... as mão percorrem os meus seios já fora do decote e de mamilos empinados e duros, só se ouve o barulho da carne a chocar uma na outra, umas palmadinhas fantásticas soam no beco... uns gemidos maravilhosos saídos da sua boca deixam_me com mais vontade ainda de o sentir, os meus seios pulam a cada mudança de posição... bem de caras, abocanha_me com leves trincas... As mãos dele seguram os meus seios, o suor a pingar nas minhas costas quase desnudas, aquele órgão abençoado a preencher-me por dentro... Eu gemia para as nuvens que escasseavam no céu de uma noite escura...

O beijo é profundo e com aquele puxão de cabelos tudo fica mais louco, só quero mais e mais... ele agarra uma perna para cima coloca a mão no rabo, aperta_me com força aquele jogo de anca como ninguém, beija_me de uma maneira e eu... descontrolo_me novamente...
Pega em mim ao colo e naquele corrupio de prazer, acaba_se ali de boca posta no meu mamilo de mãos bem agarradas ao meu rabo...

Os dias que se seguiram foram intensos com uma vontade imensa de prolongar aquele momento e as noites de lua cheia!!

“Ao nosso prazer

Her Black Closet